Cheguem conheçam...
Conspirem os oprimidos desta terra
Que só o lixo restou,
Olhem no espelho do tempo
que a miséria bordou.
Eis que da folha seca
Brotou vida, brotou luz!
Quem acredita, busca, permeia
Traz outros pra ver
Pra sentir, se emocionar, viver!
E a terra fértil, da esperança plantada
A terra-mãe agradecida
Nos fornece em seus braços
Doce guarita.
Estamos atentos, vigilantes...
E as correntes que cultivamos
São de solidariedade,
Não se quebram na primeira grade.
Nossa garganta tem uma multidão
Que grita e que canta
E que reconquista
A terra, o nome, e a liberdade
Que ecoa no campo e na cidade
E joga semente
Onde quer que haja gente,
Onde quer que haja fome,
E a esperança tenha nome de liberdade.
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